terça-feira, 31 de maio de 2011

EXTINÇÃO DE ESCOLAS ESTADUAIS

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O jornal EXTRA publicou uma lista com 22 escolas noturnas que serão fechadas pela SEEDUCRJ que funcionam em prédios da prefeitura após as férias de junho.

Segundo a reportagem o governo do estado economizará com essa operação 4 mil reais por escola, gastos no pagamento de aluguel e água. Alunos e professores serão transferidos para escolas próximas.

Segue abaixo a lista das escolas que serão fechadas e o novo destino de desses alunos e professores:

- Colégio Astolfo Resende será absorvida pelo Instituto Carmela Dutra

- Escola Professor Souza Carneiro será absorvido pelo Colégio Heitor Lira

- Colégio Washington Luis será absorvido pelo Colégio Professor Clóvis Monteiro

- Colégio Professora Nilza Mendonça será absorvido pelo CIEP 339

- Colégio Alfredo de Paula Freitas será absorvido pelo CIEP 339

- Colégio Paulo da Portela será absorvido pelo CIEP 323

- Escola Irã será absorvida pelo Colégio Mato Grosso

- Escola Thomas Mann será absorvida pelo Colégio Pastor Miranda Pinto

- Escola Isabel Mendes será absorvida pelo Colégio Bento Ribeiro

- Escola Pace será absorvida pelo Colégio Paulo Freire

- Colégio Brigadeiro Eduardo Gomes será absorvido pelo Colégio Leonel Azevedo

- Escola Pracinha João da Silva será absorvida pelo Colégio Professor Daltro Santos

- Colégio Professora Silvia Araújo Toledo será absorvido pelo Ciep 183

- Escola Eduardo Rabelo será absorvido pelo Ciep 183

- Colégio Equador será absorvido pelo Colégio João Alfredo

- Colégio Celestino Silva será absorvido pelo Colégio Julia Kubistchek

- Colégio Francisco Cabrita será absorvido pelo Colégio Herbert de Souza

- Colégio José Pedro Varella será absorvido pelo Colégio Herbert de Souza

- Escola General Euclides de Figueiredo será absorvido pelo Colégio Paulo de Frontin

- Escola Evaristo da Veiga será absorvido pelo Colégio Professora Maria Terezinha de Carvalho  Machado

- Escola Leitão da Cunha será absorvida pela Escola Laudimia Trotta

- Escola George Sumner será absorvida pelo Colégio Sarmineto


No site da SEEDUC não há nenhuma informação a respeito do fechamento das escolas mas o é fato, pois o mesmo já comunicado em reunião aos diretores e diretoras da rede.

Considerando-se que a economia feita com a extinção dessas escolas será de 88 mil reais, fica difícil se aceitar a redução de custos como justificativa para essa medida, justamente quando o governo anuncia  o pagamento de 300 reais aos professores de Língua Portuguesa e Matemática, que participarem do curso de aperfeiçoamento; o pagamento  de R$ 700,00 a cada aluno do Ensino Médio, à título de incentivo e a seguir fecha escolas para economizar. Dá para acreditar que problema o é falta de verbas?

Os prejuízos acarretados com essa medida “econômica” são inúmeros: evasão escolar, salas super-lotadas, aumento dos gastos com transporte, etc.

O que pretende a SEEDUC com essa medida? Melhorar o índice do Ideb, eliminando da rede o trabalhador que estuda a noite e tem, por causa do trabalho, baixo rendimento? Diminuir a carência de professores, crítica no ensino noturno, via eliminação de turmas?

“MENOS É MAIS”, um dos slogans do atual plano de metas (citado à exaustão nas reuniões de apresentação do plano) significa: menos escolas, menos salários; menos professores; menos espaços em sala de aula; menos respeito à educação, alunos e professores;  formação continuada somente para Língua Portuguesa e Matemática (pois as demais disciplinas são vistas como perfumaria e não será cobradas na prova do IDEB); etc.



Veja reportagens completas:

ESTADO VAI FECHAR 22 ESCOLAS NOTURNAS
http://extra.globo.com/noticias/rio/estado-vai-fechar-22-escolas-noturnas-1919138.html

RENDA PARA ALUNOS
http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/5/informe_do_dia_renda_para_os_alunos_167533.html

ESTADO LANÇA PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
http://www.rj.gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article-id=479367

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INFORMAÇÃO DE ÚLTIMA HORA

Acabo de receber às 13:08, e incorporo aqui, o seguinte comentário anônimo feito por um(a) diretor(a):

"Graça

Acho que esse aumento dos diretores foi só p/desunir mais ainda a classe. Pois de março até agora, nada na conta.
Informo também que nenhuma das diretoras e dos diretores das 22 escolas fechadas sabiam de nada. Foi surpresa para todos!  Tremenda falta de consideração. "
 
Caro(a) Diretor a):
 
Agradeço a sua informação e concordo quando você coloca que o objetivo é acabar com o pouco de união que existe entre os membros da categoria. Postei seu comentário com destaque, pois acho importante que esses fatos sejam esclarecidos. Pois parece que resolveram reeditar a velha prática do "factoíde", tão à gosto do César Maia!
 
Para a opinião pública estão mostrando trabalho e investimento na educação, entretanto nos bastidores até o momento ninguém viu a cor do dinheiro, até agora só aumento de trabalho!
 
Parabéns a esse (a) colega que resolveu romper o silêncio! Espero que o seu exemplo seja seguido por outros diretores e diretoras da rede.
 
Lembramos a todos que para deixar um comentário não há necessidade de identificação, o mesmo pode ser feito como anônimo.
 
Que Deus nos proteja!
 
Grande abraço
 
Graça Aguiar


segunda-feira, 30 de maio de 2011

O SILÊNCIO E A IMOBILIDADE DOS NOSSOS REPRESENTANTES

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Confesso a todos que estou indignada com a atuação dos nossos representantes e acho que está na hora de todos nós darmos um basta nesta situação. A cada dia que passa cresce a insatisfação da categoria com essas entidades e a desfiliação em massa vai se tornar uma realidade, pois ninguém está disposto a bancar a bancar “representantes placebos” a serviço do sistema.

Sinceramente não entendo a posição adotada pelas entidades que nos representam. Afinal de que lado elas estão? A grande maioria dos docentes brasileiros se sente traída e abandonada por seus representantes, quando vemos a CNTE e o SEPE RJ, entre outros jogarem no lixo a oportunidade de fazer uma paralisação nacional no dia 31 de maio, aproveitando o momento favorável criado pela fala da Professora Amanda Gurgel.

Não posso me calar diante dessa imobilidade e miopia dos nossos representes. Tenho apoiado as iniciativas do SEPE RJ, mas estou revoltada a omissão diante da paralisação marcada para o dia 31 de Maio. Repudio com veemência essa omissão.

Pobre da categoria que tem representantes desse quilate! Essa é uma oportunidade única para unir a categoria em todo o país em um movimento com a aprovação de toda a sociedade, pois o efeito da fala da Amanda foi impactante. Perdemos mais uma oportunidade histórica para mostrar à nação a nossa miséria e a nossa indignação.

A vaidade e o ego dos nossos representantes é um instrumento à disposição do sistema para nos oprimir, não temos liderança essa é a verdade! De que adianta mantermos essas instituições com as nossa contribuições para que as mesmas fiquem do lado dos nossos opressores? As consequencias dessa atitude são a despolitização da categoria e a o fortalecimento da alienação e do desânimo.

O sentimento geral é que não temos representantes envolvidos com as nossas causas e que somos uma categoria acéfala, à mercê de representantes preocupados com seus próprios interesses que usam a boa fé dos trabalhadores da educação para alavancar o seu ingresso no universo político da nação em benefício próprio se lixando para a educação e pela categoria.

As razões para esse procedimento são históricas, pois os sindicatos no Brasil foram criados com apêndices do sistema no governo Vargas, foram criados com o propósito de esvaziar o movimento dos trabalhadores e adestrá-los sob o comando de pelegos profissionais.

Chega de esperar, de acreditar e confiar, pois somos uma categoria acéfala! Vamos a luta, paralisação no dia 31 de Maio, mesmo que sejamos descontados, que essa falta nos prive da licença prêmio, devemos aderir e mostrar que diferentemente dos nossos pseudos representantes que sabemos aproveitar as oportunidades e lutar pelos nossos interesses. Vamos mostrar ao sistema e a essas entidades que dizem nos representar a nossa força e a nossa independência. Abaixo a subserviência ao sistema!






domingo, 29 de maio de 2011

sábado, 28 de maio de 2011

VALORIZAÇÃO DO DOCENTE É UMA QUESTÃO NACIONAL

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A valorização do docente é uma questão nacional. A nossa luta não pode ficar restrita ao âmbito regional, é preciso que todos se unam e mostrem à nação e a sociedade a indignação da categoria.

A crise da educação é uma questão nacional, de norte a sul do país, o descaso das autoridades para com a educação pública e com os docentes é a mesmo.

Os docentes de Santa Catarina, Minas Gerais e Rio de Janeiro já aderiram à campanha PAGAMENTO DO PISO JÁ! exigindo para a imediata implantação da Lei 11.738. Esperamos que os demais estados da união se unam em torno dessa bandeira.

Não deixe de participar aderindo à paralisação do dia 31 de maio e também assinando os seguintes abaixo-assinados, pois nossa luta é não é regional, agora ela é NACIONAL.



PAGAMENTO DO PISO JÁ!

«Abaixo assinado pela imediata implantação da Lei 11.738, Piso Nacional dos Professores» em solidariedade aos colegas do Estado de SANTA CATARINA.



«Abaixo assinado pela imediata implantação da Lei 11.738, Piso Nacional dos Professores» em solidariedade aos colegas do Estado de MINAS GERAIS.



«Abaixo assinado pela imediata implantação da Lei 11.738, Piso Nacional dos Professores» em solidariedade aos colegas do Estado do RIO DE JANEIRO.




Assine também o abaixo-assinado


DEZ POR CENTO DO PIB
PARA A EDUCAÇÃO JÁ!



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Recomendo a todos que leiam artigo do Professor Luíz Araújo, mestre em políticas públicas em educação e  atual Consultor Educacional da UNDIME Nacional,  O MEC abriu as portas do inferno e tomem conhecimento do lobby e  das propostas de emendas ao Projeto de Lei do Plano de Educação feitas pela iniciativa privada para abocanhar as verbas destinadas à educação.

domingo, 22 de maio de 2011

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

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Não deixe de assinar o abaixo-assinado
 DEZ POR CENTO DO PIB 
PARA A EDUCAÇÃO JÁ!


ESPECIALISTAS DEMOLIRAM OS DADOS DO MEC
Blog do Luíz Araújo


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NÃO DEIXE DE ASSINAR TAMBÉM :PAGAMENTO DO PISO JÁ!


  «Abaixo assinado pela imediata implantação da Lei 11.738, Piso Nacional dos Professores» em solidariedade aos colegas do Estado de SANTACATARINA.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

PROFESSORES DO RIO DE JANEIRO EM ESTADO DE GREVE

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Na quarta-feira (11/05) ocorreu uma audiência entre o governo estadual, representantes dos profissionais da educação e deputados estaduais para discutir a situação salarial dos servidores da educação no estado do Rio.
 
O SEPE e a UPPES apresentaram as principais reivindicações dos profissionais da educação: reajuste salarial, plano de carreira para os funcionários administrativos e antecipação das parcelas do Nova Escola. Os sindicatos apresentaram diversos dados que comprovam a justiça dos pedidos e a possibilidade do governo em atendê-los.
 
O Secretário Wilson Risolia (Educação) reconheceu que os salários dos professores e funcionários são baixos, mas argumentou que o governo tem feito um esforço de valorização destes profissionais. O Secretário Sergio Ruy Barbosa (Planejamento) afirmou que o governo não pretende apresentar qualquer proposta de reajuste no primeiro semestre e que a proposta de 26% de reajuste era inviável.
 
Os Deputados presentes (Comte Bitencourt, Andréa Busatto, Marcelo Freixo e André Correa) argumentaram sobre a necessidade de reajuste e solicitaram que o governo avaliasse a possibilidade de responder às reivindicações da categoria.
 
Os representantes do SEPE retrucaram afirmando ser impossível esperar mais, por conta da falta de reajustes nos últimos anos, da defasagem salarial dos servidores da educação e da falta de respostas para a questão do plano de carreira dos funcionários, compromisso assumido pelo governo em 2009. Lembramos ainda que a categoria se encontra em Estado de Greve e que uma nova assembléia está marcada para o dia 07 de junho.
 
Ao final, os secretários se comprometeram a avaliar a situação e marcar uma nova reunião para tratar da questão salarial na próxima semana. Além disso, foram assumidos pelo governo os seguintes compromissos:
  • Fomentar uma ampla discussão sobre o Plano de Metas, Conexão Educação, Currículo Mínimo e a Meritocracia, com participação do SEPE, da UPPES e da Comissão de Educação da Alerj.
  • Agendar uma reunião entre o departamento jurídico do SEPE e da SEEDUC para encaminhar o pagamento das ações judiciais já ganhas pelo sindicato.
  • Encaminhar favoravelmente o abono de ponto para o congresso do SEPE.
 
Esta audiência foi arrancada pela nossa mobilização. Precisamos aumentar a adesão e a pressão para conquistar o reajuste.

Envie e-mails para os deputados e secretários estaduais  - (http://www.alerj.rj.gov.br/deputados5.htm)  -exigindo o reajuste.

Discuta na sua escola e participe da assembléia do dia 07 de junho! 
 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O HINO DA CATEGORIA: A NOSSA MARSELHESA!

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Autor: Maurício Ricardo


A canção apresentada no clip, tem tudo para se tornar a "Marselhesa dos Professores".

Não se esqueçam de anotar e decorar a letra, pois se a coisa continuar do jeito que está, vamos em caravana até Brasília, cantar esta música para a Dilma!

Podem ensaiar a letra e a coreografia nos COCS, nas REUNIÕES PEDAGÓGICAS e nas PASSEATAS!


Allons enfants de la Patrie,
Avante, filhos da Pátria,

Le jour de gloire est arrivé!
O dia da Glória chegou!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

TIROTEIO E MORTE EM SALA DE AULA DO CIEP GUSTAVO CAPANEMA NO COMPLEXO DA MARÉ

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RIO - Foi identificado como Josemilton Trindade da Silva, de 43 anos, o homem que morreu com um tiro na cabeça, na noite desta quarta-feira, durante um tiroteio no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. Josmilton foi atingido dentro de uma sala de aula no Ciep Ministro Gustavo Capanema, na Vila dos Pinheiros, onde cursava a 7ª série. Ele foi levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas não resistiu ao ferimento.

Na troca de tiros entre policiais e traficantes também ficaram feridos Wellington de Oliveira, de 58 anos, com um tiro no ombro; William Soares, de 23, com um tiro na perna; e um policial militar atingido na perna, identificado apenas como cabo Márcio.

Policiais militares do 22º BPM (Maré) ainda estão na comunidade e nos acessos. O comandante do batalhão, tenente-coronel Gláucio Soares afirmou que irá falar sobe o caso na manhã desta quinta-feira.




Fonte: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/05/05/identificado-homem-morto-dentro-de-sala-de-aula-no-complexo-da-mare/

HOJE, PARALISAÇÃO DA REDE ESTADUAL E ATO NAS ESCADARIAS DA ALERJ

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Ato nas escadarias da Alerj dos profissionais da Rede Municipal.


Hoje, 5 de maio, os profissionais da rede estadual que estão fazendo um ato de protesto nas escadarias da Alerj iniciado as 10h. O objetivo do protesto é o de chamar a atenção da população e dos deputados estaduais para as reivindicações dos cerca de 80 mil professores e funcionários das 1.652 que compõem a rede do estado, responsáveis pelo atendimento de cerca de 1,2 milhão de alunos. A categoria reivindica do governador Sérgio Cabral o seguinte:

  1. um reajuste emergencial de 26%;
  2. a abertura das negociações com o governo;
  3. a incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015);
  4. o descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações. 
Ainda nesta quinta-feira, a partir das 14h, os profissionais debaterão os próximos passos da campanha salarial de 2011 em uma assembléia geral no auditório da ABI (Rua Araújo Porto Alegre 71 – 9º andar).



Paralisação é destaque na imprensa, confira:


Professores da rede estadual entram em greve em Campos, Nova Friburgo e Cabo Frio  http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=16583

Greve dos professores da rede municipal do Rio prevê adesão de 60% da categoria http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/greve-dos-professores-da-rede-municipal-do-rio-preve-adesao-de-60-da-categoria-20110505.html


Mobilização dos professores do estado surte efeito e audiência dicute assunto nesta quinta (5) http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=16611


terça-feira, 3 de maio de 2011

PARALISAÇÃO: MUNICÍPIO PARA HOJE, ESTADO QUARTA E QUINTA

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Escolas municipais do Rio param hoje; escolas estaduais fazem greve de advertência quarta e quinta 


Hoje, terça-feira, dia 3 de maio, os profissionais de educação da rede municipal do Rio realizam uma paralisação de 24 horas para protestar contra a Proposta de Lei Complementar nº 41 do prefeito Eduardo Paes, que está para ser votada na Câmara de Vereadores e propõe mudanças na Previdência dos servidores, retirando diversos direitos. No mesmo dia haverá um ato público na Cinelândia, às 10h; em seguida, às 15h, a categoria realiza assembléia no auditório da ABI.

Com a PLC nº 41 serão extintas a integralidade (direito de se aposentar com salário integral), a paridade (direito de ter reajuste igual aos servidores ativos), e apenas 70% do salário para pensionistas.

Nas 1.052 escolas da rede municipal do Rio (32 mil professores e cerca de 700 mil alunos – a maior rede municipal da America Latina), os profissionais reivindicam também um reajuste de 21% e o fim da terceirização das escolas por fundações e ONGs. O piso do professor é de R$ 1.026,00. O do funcionário é R$ 462.

Em 2010, o prefeito Paes chegou a ser condenado pela Justiça Federal por manter uma política de não aplicar os 25% da arrecadação municipal no setor, o que faz com que a categoria tenha que trabalhar em escolas com superlotação de alunos e falta de equipamentos e pessoal. Hoje, a rede municipal tem carência de mais de 10 mil professores e 12 mil funcionários, como merendeiras, agentes administrativos, pessoal de portaria e inspetores de alunos – todos esses profissionais são especializados na segurança das escolas e a carência deles agrava a crise de segurança nas unidades.

Escolas estaduais fazem greve de advertência dias 4 e 5 de maio

Os profissionais da rede estadual fazem uma greve de advertência de 48 horas na quarta e quinta-feiras (4 e 5 de maio). A paralisação tem o objetivo de exigir do governador Sérgio Cabral um reajuste emergencial de 26%; a abertura das negociações com o governo; a incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015); e o descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações.

No dia 5 de maio o Sepe convoca a categoria para um ato de protesto nas escadarias da Alerj, a partir das 10h. Nesta atividade, os profissionais vão pressionar os deputados a intercederem junto ao governador para que ele abra as negociações com a categoria. A partir das 14h, será a vez da realização de uma assembléia geral no auditório da ABI (Rua Araújo Porto Alegre 71 – 9º andar).

Nas 1.652 escolas que integram a rede estadual (70 mil profissionais e 1,245 milhão de alunos), os profissionais estão mobilizados para conseguir reajuste emergencial de 26%. O índice de 26% reivindicado é resultante de parte das perdas salariais entre 2009 e 2010. Hoje, um professor do estado iniciante (nível 1) recebe um piso salarial de R$ 610,38; já um professor que trabalha 22 horas semanais, com 10 anos de rede (nível 3), recebe R$ 766,00.

A situação do funcionário administrativo é ainda pior: se a incorporação do Nova Escola fosse feita imediatamente o piso salarial desse funcionário atingiria somente R$ 533,00 – menos, portanto, que o salário mínimo nacional, que é R$ 545,00.

O Sepe, reiteradamente, tem tentado buscar a via da negociação com as autoridades estaduais, mas, desde o início do ano, não tem tido resposta do governador aos pedidos de audiência. A última audiência com o secretário de Educação Wilson Risolia foi realizada no início de janeiro, quando ele convocou o sindicato para fazer uma apresentação do seu Plano de Metas e não discutiu as reivindicações da categoria. Amanhã, terça-feira, dia 3 de maio, os profissionais de educação da rede municipal do Rio realizam uma paralisação de 24 horas para protestar contra a Proposta de Lei Complementar nº 41 do prefeito Eduardo Paes, que está para ser votada na Câmara de Vereadores e propõe mudanças na Previdência dos servidores, retirando diversos direitos. No mesmo dia haverá um ato público na Cinelândia, às 10h; em seguida, às 15h, a categoria realiza assembléia no auditório da ABI.

Com a PLC nº 41 serão extintas a integralidade (direito de se aposentar com salário integral), a paridade (direito de ter reajuste igual aos servidores ativos), e apenas 70% do salário para pensionistas.

Nas 1.052 escolas da rede municipal do Rio (32 mil professores e cerca de 700 mil alunos – a maior rede municipal da America Latina), os profissionais reivindicam também um reajuste de 21% e o fim da terceirização das escolas por fundações e ONGs. O piso do professor é de R$ 1.026,00. O do funcionário é R$ 462.

Em 2010, o prefeito Paes chegou a ser condenado pela Justiça Federal por manter uma política de não aplicar os 25% da arrecadação municipal no setor, o que faz com que a categoria tenha que trabalhar em escolas com superlotação de alunos e falta de equipamentos e pessoal. Hoje, a rede municipal tem carência de mais de 10 mil professores e 12 mil funcionários, como merendeiras, agentes administrativos, pessoal de portaria e inspetores de alunos – todos esses profissionais são especializados na segurança das escolas e a carência deles agrava a crise de segurança nas unidades.

Escolas estaduais fazem greve de advertência dias 4 e 5 de maio

Os profissionais da rede estadual fazem uma greve de advertência de 48 horas na quarta e quinta-feiras (4 e 5 de maio). A paralisação tem o objetivo de exigir do governador Sérgio Cabral um reajuste emergencial de 26%; a abertura das negociações com o governo; a incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015); e o descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações.

No dia 5 de maio o Sepe convoca a categoria para um ato de protesto nas escadarias da Alerj, a partir das 10h. Nesta atividade, os profissionais vão pressionar os deputados a intercederem junto ao governador para que ele abra as negociações com a categoria. A partir das 14h, será a vez da realização de uma assembléia geral no auditório da ABI (Rua Araújo Porto Alegre 71 – 9º andar).

Nas 1.652 escolas que integram a rede estadual (70 mil profissionais e 1,245 milhão de alunos), os profissionais estão mobilizados para conseguir reajuste emergencial de 26%. O índice de 26% reivindicado é resultante de parte das perdas salariais entre 2009 e 2010. Hoje, um professor do estado iniciante (nível 1) recebe um piso salarial de R$ 610,38; já um professor que trabalha 22 horas semanais, com 10 anos de rede (nível 3), recebe R$ 766,00.

A situação do funcionário administrativo é ainda pior: se a incorporação do Nova Escola fosse feita imediatamente o piso salarial desse funcionário atingiria somente R$ 533,00 – menos, portanto, que o salário mínimo nacional, que é R$ 545,00.

O Sepe, reiteradamente, tem tentado buscar a via da negociação com as autoridades estaduais, mas, desde o início do ano, não tem tido resposta do governador aos pedidos de audiência. A última audiência com o secretário de Educação Wilson Risolia foi realizada no início de janeiro, quando ele convocou o sindicato para fazer uma apresentação do seu Plano de Metas e não discutiu as reivindicações da categoria.


 
Fonte: http://www.seperj.org.br/ver_noticia.php?cod_noticia=1904


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EXTRA!!

O S.O.S. Educação Pública acaba de receber, via comentário a seguinte denúncia sobre uma escola da rede Municipal:

Conheço a mãe de um aluno de uma escola pública da 2 CRE . Ela declarou que as condições de trabalho são péssimas, as crianças têm aula sem haver água nos banheiros, os materiais de pintura e outros são oferecidos aos alunos com prazo de validade vencido,a sujeira é enorme e os profissionais são obrigados a conviver com ambiente insalubre.


MANIFESTO DE DOCENTES DO MUNICÍPIO CONTRA AS PROVAS BIMESTRAIS DA SME

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Manifesto dos profissionais de educação da Escola Municipal Jornalista Orlando Dantas sobre a realização
 das provas bimestrais da Prefeitura do Rio de Janeiro

“Até há poucos anos, os governos municipais do Rio de Janeiro tinham uma política pautada na Multieducação que desencorajava a cobrança dos professores sobre os alunos, praticamente colocando no ostracismo pedagógico aquele profissional que realizasse testes e provas com seus alunos, como se o mesmo fosse um verdadeiro “dinossauro da educação”, por insistir em implementar na sua avaliação algo considerado “ultrapassado”. A política municipal de educação de então mascarava os resultados das escolas, pois “pressionava” no sentido da famigerada aprovação automática, também chamada de “progressão continuada”.

Hoje, ao contrário daquela época não tão distante no tempo, vemos uma política educacional diferente na Secretaria Municipal de Educação, em que temos uma verdadeira “indústria da prova”, com “avaliações diagnósticas”, “provas bimestrais da Prefeitura”, “provões”, “Prova Rio”, “Prova Brasil”, prova de tudo que é jeito e para todos os gostos, mas nem por isso menos nociva no seu conteúdo para os alunos e docentes da rede municipal do Rio de Janeiro.

O que continua, entretanto, é a mesma intenção da SME e da Prefeitura de tratar os alunos e os profissionais de educação como “cobaias” de seus projetos –“experimentos” – pedagógicos. São políticas decididas de cima para baixo, sem a devida participação e autonomia do fazer pedagógico dos profissionais nas suas respectivas unidades escolares, respeitando a realidade da sua comunidade escolar. E não venham com os falsos democratismos presentes em conselhos de professores, que apenas endossam aquilo que é preparado de antemão nos gabinetes da SME por gestores que muitas das vezes nem educadores de ofício são.

Para corroborar o que acima foi dito, vimos, nos últimos anos, uma infinidade de resoluções no tocante à política educacional do município do Rio de Janeiro, o que contribuiu para gerar um quadro de incertezas para os profissionais de educação, que, ao invés de terem tranquilidade para desenvolver seu trabalho pedagógico com autonomia em sala de aula, se sentiram frustrados por não poderem exercer com a devida independência o seu ofício de ensinar.

Como parte desses “experimentos” pedagógicos, temos as provas acima citadas. A quem interessa a realização dessas provas? Com certeza não aos alunos e seus responsáveis, que não foram consultados, e nem aos docentes que estão cada vez mais assoberbados de trabalho desgastante, de aplicação e de correção de provas não por eles organizadas e idealizadas. Provas que ferem a autonomia do fazer pedagógico do professor, que conhece melhor do que ninguém a realidade do aluno com quem convive diariamente na sala de aula. Provas que mobilizam toda uma escola, retirando preciosos dias de aula em que os nossos alunos poderiam estar tomando contato com conteúdos curriculares importantes, que a eles já são negados por uma grade curricular mínima de apenas 25 tempos semanais. Provas de Ciência, de Língua Portuguesa, de Matemática, de Produção de Texto, que devem ser corrigidas por profissionais que as aplicaram mesmo que pertençam a outras disciplinas e que, portanto, não tenham um conhecimento específico para tal tarefa. Isso é brincar de fazer educação!!!

Mas tudo isto faz parte de um projeto maior que a SME vem implementando no município do Rio de Janeiro: o aporte de verbas públicas para projetos em parceria com entidades e fundações privadas, em suma, a privatização do ensino público. O que temos visto é a destinação de dinheiro público em cadernos de disciplinas que fogem muitas das vezes dos currículos dos anos ensino fundamental que são ensinados em sala de aula, material pedagógico elaborado por essas entidades, propostas como o Ginásio Carioca, em que um professor apenas ministra aulas de inúmeras disciplinas, etc. Esta verba da educação municipal deveria estar sendo usada na melhora da infraestrutura física e material das escolas, na contratação de mais funcionários – cuja carência sabemos ser imensa e que o caso trágico de Realengo tornou claro –, e na valorização salarial urgente dos profissionais de educação, que têm que se dedicar a uma jornada de trabalho estafante para poder sobreviver. Concluindo, afirmamos que isto não pode ser sério enquanto proposta de política para a educação de uma cidade tão importante quanto a do Rio de Janeiro e que não aceitamos ser meros executores de um trabalho alienado, desgastante e não remunerado e que foge de todos os preceitos daquilo que se chama autonomia pedagógica, consagrada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Tendo em vista tudo o que está exposto nos parágrafos anteriores, nós profissionais de educação da Escola Municipal Jornalista Orlando Dantas ratificamos nossa total discordância quanto à política de avaliações proposta pela SME e decidimos não participar do processo de correção das mesmas.

Rio de Janeiro, 24 de abril de 2011.

Fonte: http://www.seperj.org.br/ver_noticia.php?cod_noticia=1896